Uma rara espécie de sapo recentemente redescoberta após ser declarada extinta acaba de ser reclassificada como um “fóssil vivo”.
O sapo pintado de Hula, encontrado em Israel, ficou desaparecido durante quase 60 anos, mas um exemplar da espécie foi encontrado em 2011 em uma região pantanosa.
Exames indicaram que o sapo pertence a um grupo de anfíbios que se extinguiu há 15 mil anos.
“Foi uma grande descoberta, (o sapo) é como um ídolo em Israel”, diz à BBC o professor Sarig Gafny, do israelense Ruppin Academic Center. “Daí descobrimos que o animal era um fóssil ivo. Foi incrível.”
Chama-se de “fóssil vivo” um exemplar vivo de uma espécie que se acreditava estar extinta, e que geralmente –mas não necessariamente– era conhecida apenas através de fósseis.
A pesquisa sobre o sapo foi publicada no periódico Nature Communications.
Mesmo antes de ter sido declarado extinto, em 1996, o sapo pintado de Hula era uma criatura esquiva. Apesar de suas características bem peculiares –uma barriga com pintas pretas e brancas–, apenas três exemplares adultos da espécie haviam sido vistos.
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